As categorias de produtos são uma das bases de uma navegação bem sucedida em uma loja virtual. Se uma pessoa não encontrar o que busca logo que entra no e-commerce, as chances de retenção são bem baixas, o que gera prejuízos não apenas para os produtos em si, mas pelo seu próprio posicionamento orgânico.
Logo, um dos aspectos mais básicos na arquitetura de uma loja virtual é justamente pensar em como as categorias de produtos podem chamar a atenção e cativar o seu público.
Um exemplo bem conhecido, nos meios offline, são os supermercados. Repare que, por padrão, existe uma estrutura bem consolidada de organização que facilita a transição pelo local: os produtos de limpeza e higiene logo na entrada, açougue e padaria próximos e quase destacados do restante do mercado, produtos de cesta básica na oposta à entrada, etc.
Esse exemplo pode ser nossa referência ao trabalhar as categorias de produtos em uma loja online. Mas vamos um pouco mais além.
Pensando nas categorias de produtos para e-commerce de forma prática
Antes de tudo, vamos listar aqui quais os principais motivos para organizar as categorias de produtos para e-commerce de maneira planejada e eficiente.
- Aumenta a navegabilidade para os usuários, aumentando o tempo de permanência dentro da loja virtual.
- Funciona como uma maneira de apresentação do seu negócio de uma escala macro para uma escala micro, facilitando as escolhas dos usuários.
- Potencializa o ranqueamento orgânico da loja virtual ao trazer uma arquitetura organizada, priorizando termos-chave de importância para suas buscas.
- Abre espaço para explorar opções mais sazonais ou específicas da sua loja virtual.
Ao desenvolver o projeto do e-commerce, além de opções de design, o gestor deve pensar nas categorias com maior cuidado, pois não podem ser nem específicas demais, nem amplas demais. Para tanto, vamos fazer uso dos seguintes termos antes de adentramos em um planejamento mais eficiente.
Categoria-mãe
São as bases principais de produtos e setores dentro do seu e-commerce. A dica aqui é focar em palavras-chave únicas, que sejam abrangentes o suficiente para todas as subcategorias. Pense em segmentos de alta procura do público, e como eles se organizam em uma única grande categoria.
Subcategorias
São as subseções da loja, aprofundando-se em diversos segmentos para atender a maior variedade de públicos e preferências. Se uma subcategoria possui mais demanda que as demais, e esta tende a ter outras ramificações, é uma boa ideia considerar que ela se torne uma nova categoria.
Seguindo o exemplo do supermercado, pense naquela seção de produtos de limpeza e higiene que mencionamos antes. Em um e-commerce, elas poderiam estar em duas grandes categorias, Limpeza e Higiene, e suas subcategorias reunirem áreas específicas. Por exemplo: para limpeza, incluir produtos para cozinha, para banheiro, para casa; na higiene, por sua vez, ter subcategorias para higiene pessoal, perfumaria, e assim por diante.
Criando suas categorias de produtos para e-commerce
Uma loja virtual bem organizada em categorias de produtos é o primeiro passo para garantir o interesse do cliente. Para fazer o melhor uso delas, preparamos algumas dicas úteis, para facilitar o processo. Vamos lá?
1 - Considere as personas que vai atingir com as categorias
Toda a concepção da loja virtual leva em conta o seu público-alvo e as personas que atribuímos a eles. Logo, uma forma bem simples de pensar nas categorias de produtos é considerar quais são as dúvidas mais frequentes do público, suas necessidades, e como resumi-las a uma única palavra.
No segmento de games, por exemplo, os melhores exemplos de categorias são as empresas fabricantes de jogos, além de categorias dedicadas a acessórios.
2 - Use termos únicos, voltados para SEO
As categorias de produtos também são importantes para o SEO do seu site. Uma vez que esses elementos-chave estarão em todas as URLs da sua página, estabelecer categorias com palavras bem definidas, fáceis de serem usadas nas pesquisas pelos indexadores, vão ajudá-lo nas buscas orgânicas.
O mesmo vale para subcategorias de produtos, seguindo a mesma ideia. Vamos a um exemplo: em um e-commerce de produtos culinários, uma categoria de produtos poderia ser “eletrodomésticos”, e suas subcategorias poderiam ser: fogões, microondas, lava-louças, entre outros. Novamente, considere os hábitos de compra e procura do seu público.
3 - Tenha exemplos conhecidos e bem sucedidos de concorrentes
Base de qualquer abertura de negócio, tão importante quanto identificar as necessidades do público desejado, é saber o que e como seus concorrentes já os atendem. Para as categorias de produtos, é possível visualizar como elas gerenciam essas procuras, e entender como são organizadas.
Aqui, a dica é não considerar apenas o que fazem corretamente ou não, mas sim o que você faria se estivesse à frente daquele e-commerce.
A Amazon, por exemplo, não usa categorias de produtos ampla em sua arquitetura; ao invés disso, ela traz promoções do dia, os mais vendidos, além de vender seus próprios serviços. O convite é para conhecer a experiência oferecida pela loja. Pense no que você gostaria de oferecer.
4 - Não deixe o cliente perdido
Independente das dicas trabalhadas até aqui, fica a mais importante: não deixe o cliente desorientado dentro da sua loja virtual. É fundamental dar um caminho de onde o cliente está, ou recursos que o façam ir para outras categorias sem se perderem.
A criação de um histórico de pesquisas e buscas recentes podem auxiliá-los. Independente da escolha, cabe ao gestor da loja virtual trabalhar em soluções que sejam atraentes para o público.
Ao trabalhar as categorias de produtos para o e-commerce, considere-as como base da sua loja virtual, uma vez que todo o restante da arquitetura, estratégias de vendas, e outros pormenores, vão girar em torno delas. Trabalhe seu e-commerce com cuidado e criatividade, e até o próximo artigo!